Principais tendências em APIs para 2022 e além

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A economia da interface de programação de aplicativos (API) está avançando. Espera-se que o mercado de gerenciamento de API cresça de US$ 4,5 bilhões em 2022 para US$ 13,7 bilhões até 2027, a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 25,1%.

Um dos principais motivos desse aumento expressivo é o grande número de aplicações da web chegando ao mercado. 

Hoje, essa tecnologia se tornou onipresente em arquiteturas de microsserviços, iniciativas de produtos públicos, ofertas de plataformas SaaS, IoT e integrações de parceiros.

O setor proliferou e continua a mudar, apresentando novos casos de uso de API em todos os setores

Mas essa presença universal cria uma nova necessidade. As aplicações precisam oferecer uma experiência de qualidade ao desenvolvedor para que permaneçam competitivas. E esse não é o único desafio a ser enfrentado. 

Para saber quais são as expectativas para o futuro desse mercado, continue acompanhando!

Conheça as principais tendências de APIs para 2022 e além

As APIs estão se tornando cada vez mais cruciais para a economia digital global. E nos próximos anos ela se tornará ainda mais importante.

Confira as principais tendências de APIs para 2022 e além:

#1 Empresas que não são de software adotam APIs

As estratégias de API têm se tornado uma parte importante da transformação digital. Principalmente, entre as empresas que tradicionalmente não são de software.

Hoje, vemos muitos setores, como gerenciamento de cadeia de suprimentos, assistência médica e transporte, adotando abordagens de API. 

Isso ocorre, principalmente, porque as empresas podem utilizar essa tecnologia para montar rapidamente novos aplicativos com recursos que, de outra forma, exigiriam enormes recursos de engenharia.

Por outro lado, outras áreas estão sendo obrigadas a oferecer APIs devido à regulamentação (como saúde e bancos), enquanto outras são solicitadas pela interoperabilidade do setor (como telecomunicações) ou disrupção (como varejo, mídia e entretenimento).

#2 Um aumento na adoção da “API-first”

O relatório Postman State of API de 2021 descobriu que apenas 15% das APIs estão disponíveis publicamente. A maioria das aplicações são voltadas para parceiros (27%) e APIs privadas (58%). 

Isso porque o uso mais popular para APIs é a integração entre aplicativos, programas ou sistemas internos. Junto com o crescimento do uso interno das aplicações, o pensamento “API-first” está ganhando cada vez mais seguidores. 

Este modelo defende que exista um ponto central onde cada serviço possua uma especificação OpenAPI contendo todas as descrições do que ele oferece. A ideia é que toda mudança precisa ser projetada e revisada antes de ser implementada.

Essa abordagem de zero trust está influenciando as equipes a terem mais cuidado na definição e padronização de APIs internas como se fossem externas. Isso também contribui para a usabilidade.

#3 A crescente necessidade de segurança de API

As APIs têm um problema de segurança. Muitos não lidam com a autorização corretamente e expõem muitas informações. Alguns endpoints de API HTTP que deveriam ser privados não são. 

E, nos últimos anos, vimos na prática o que pode acontecer quando as APIs são configuradas incorretamente. 

O exemplo mais famoso foi o de uma API do Facebook que não tinha uma verificação de autorização para postagens não listadas, permitindo que um cliente postasse em nome de qualquer usuário. 

Para evitar esses problemas de segurança no início do ciclo de vida da API, é vital adotar uma mentalidade de ‘design em primeiro lugar’. 

Isso significa decidir sobre uma estrutura com um design comum e escolher guias de estilo apropriados bem antes da codificação. Isso concederá muito mais controle ao desenvolvedor, o que, por consequência, aumentará a segurança.

#4 OpenAPI

Originalmente conhecida como Swagger Specification, a OpenAPI Specification (OAS) é um formato que pode ser usado para descrever, produzir, consumir e visualizar serviços web RESTful. 

É um padrão de especificação para APIs REST que define a estrutura e a sintaxe. Mais notavelmente, é agnóstico de linguagem de programação. 

Isso permite que computadores e usuários humanos identifiquem e compreendam os recursos do serviço sem exigir documentação adicional, acessar o código-fonte ou inspecionar o tráfego de rede. 

Trata-se de uma especificação valiosa para criar interoperabilidade entre parceiros. Com o OpenAPI, você pode descobrir rapidamente como a API funciona e reduzir a redundância de escrever “mais um arquivo YAML”.

#5 A importância da experiência do desenvolvedor

Outra grande tendência é a crescente importância da experiência do desenvolvedor (DX). O DX é semelhante à experiência do usuário, mas é focado no aumento da usabilidade para desenvolvedores.

Felizmente, a experiência do desenvolvedor vem se tornando tão importante quanto UI/UX. Afinal, uma boa usabilidade se traduz diretamente em eficiência e reutilização.

No contexto das APIs, uma maior consideração da experiência do desenvolvedor significa reduzir o esforço de integração e manter conexões mais confiáveis. Por exemplo, os usuários provavelmente procurarão outras soluções se uma API de terceiros tiver um tempo de atividade ruim e introduzir rotineiramente uma alteração importante. 

Um DX melhor provavelmente também equivalerá a camadas de abstração aumentadas e mais geração de código. 

Assim como os consumidores esperam aplicativos em tempo real de alta qualidade, os desenvolvedores esperam APIs de alto desempenho. 

Para ajudar o mercado a chegar lá, uma filosofia cada vez mais popular é a perspectiva da API como produto. Pois, vendo dessa forma, é possível construir a aplicação com os mesmos padrões e qualidade que compartilharia externamente.

Agora, você já conhece as principais tendências e desafios da indústria de APIs para os próximos anos. 
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